quinta-feira, 23 de junho de 2016

Homicídio por omissão

Homicídio por omissão
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A cada período com uma média de três anos, eles entram em um período de hibernação. Escondem-se em casulos sem janelas, com ar condicionado, cafezinho e água gelada. E por seus gabinetes não terem janelas, não enxergam a cidade. Fazem deslocamentos pelas ruas em carros fechados, com películas no vidro, ar condicionado, e muitas vezes blindados. Tal como os enclausurados em gabinetes não querem olhar a cidade. Não querem ser reconhecidos nas ruas por aqueles que lhe deram os votos. Fazem suas decisões em plenárias fora do alcance do povo, com guardas promovendo sua segurança.

Pelo tempo de um mandato ocupam a casa do povo. O povo que esta nas ruas esperando resultados daqueles que se tratam por senhores e nobres excelências, com a obrigação de dar resultados excelentes aos senhores eleitores, os cidadãos que ocupam a cidade.

E ao terminar seus períodos de hibernação, voltam a frequentar as ruas em busca de votos. Começam fazendo e comparecendo a inaugurações, e a movimentos populares. Podem até comparecerem a batizados e velórios. Evitam andar nas calçadas e atravessarem ruas, exceto se tiverem pessoas a sua volta, que lhe sirvam de escudo, e despertem a atenção de suas caminhadas. Preferem um palco com microfone, para que sejam vistos e escutados por todos.

Vão as ruas em busca de novas estratégias que permitam a garantia de um novo mandato, com os votos captados nas ruas. Mas enquanto hibernam em seus mandatos praticam um homicídio por omissão. Omitem-se ao que acontece nas ruas.

Enquanto viverem enclausurados, praticam homicídios por omissão, omitindo verdades. Desviando recursos que podem salvar vidas e a fome dos que moram nas ruas. Recursos que podem atender ambulatórios, postos de saúde, hospitais e ambulâncias. Mas no seu local, onde trabalham para o povo, existe um ambulatório de plantão. Durante suas necessidades medicas, não recorrem ao serviço publico, mas um plano particular, pago com o dinheiro do povo.

Destinam recursos em causas próprias, que criem facilidades para seus automóveis, que se deslocam nas ruas do povo, com recursos gerados pelo povo. E ainda outras causas próprias, que vez por outra podem ser investigadas, depois de ultrapassadas as normas das CPIs, uma de suas estratégias de serem detetives, com poderes de policia.


Texto em:


​ Rn, 23/06/16      
por ​  ​ Roberto Cardoso (Maracajá)      
Colunista em  Informática em Revista    
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