quinta-feira, 23 de junho de 2016

Homicídio por omissão

Homicídio por omissão
PDF 666




A cada período com uma média de três anos, eles entram em um período de hibernação. Escondem-se em casulos sem janelas, com ar condicionado, cafezinho e água gelada. E por seus gabinetes não terem janelas, não enxergam a cidade. Fazem deslocamentos pelas ruas em carros fechados, com películas no vidro, ar condicionado, e muitas vezes blindados. Tal como os enclausurados em gabinetes não querem olhar a cidade. Não querem ser reconhecidos nas ruas por aqueles que lhe deram os votos. Fazem suas decisões em plenárias fora do alcance do povo, com guardas promovendo sua segurança.

Pelo tempo de um mandato ocupam a casa do povo. O povo que esta nas ruas esperando resultados daqueles que se tratam por senhores e nobres excelências, com a obrigação de dar resultados excelentes aos senhores eleitores, os cidadãos que ocupam a cidade.

E ao terminar seus períodos de hibernação, voltam a frequentar as ruas em busca de votos. Começam fazendo e comparecendo a inaugurações, e a movimentos populares. Podem até comparecerem a batizados e velórios. Evitam andar nas calçadas e atravessarem ruas, exceto se tiverem pessoas a sua volta, que lhe sirvam de escudo, e despertem a atenção de suas caminhadas. Preferem um palco com microfone, para que sejam vistos e escutados por todos.

Vão as ruas em busca de novas estratégias que permitam a garantia de um novo mandato, com os votos captados nas ruas. Mas enquanto hibernam em seus mandatos praticam um homicídio por omissão. Omitem-se ao que acontece nas ruas.

Enquanto viverem enclausurados, praticam homicídios por omissão, omitindo verdades. Desviando recursos que podem salvar vidas e a fome dos que moram nas ruas. Recursos que podem atender ambulatórios, postos de saúde, hospitais e ambulâncias. Mas no seu local, onde trabalham para o povo, existe um ambulatório de plantão. Durante suas necessidades medicas, não recorrem ao serviço publico, mas um plano particular, pago com o dinheiro do povo.

Destinam recursos em causas próprias, que criem facilidades para seus automóveis, que se deslocam nas ruas do povo, com recursos gerados pelo povo. E ainda outras causas próprias, que vez por outra podem ser investigadas, depois de ultrapassadas as normas das CPIs, uma de suas estratégias de serem detetives, com poderes de policia.


Texto em:


​ Rn, 23/06/16      
por ​  ​ Roberto Cardoso (Maracajá)      
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sábado, 11 de junho de 2016

Azedume zinho

Azedume zinho
PDF 657



Atchim…. Calma é só um resfriadinho
AaaTchim…. Calma, tem um vírus zinho, que não faz mal a ninguém

Bom dia !... Mas que cútis bela
Agora uma olhadinha na geladeira, uma olhadinha na fruteira e uma olhadinha na dispensa. Ôpa faltou uma olhadinha nas panelas sobre o fogão.

Mas que frutas bonitas! É do sítio?
Mas que ovos belos! É da Granja?
Nunca mais veio um queijinho, ou um leitinho. Eu gosto das coisas naturais, sem agrotóxicos ou produtos químicos.

Ele sofre de uma anomalia, nascem escorpiões em seus bolsos. E os escorpiões não permitem que ele pegue no dinheiro. O que vem sem a necessidade de pagar, é sempre bem vindo.

Hummm. hoje temos uma massinha, um peixinho, e uma saladinha para refeição……

Tem impressora? Preciso imprimir uma folhinha. É rapidinho.
Assuntos escatológicos

Depois de uma investigação no quintal, e do lado de fora da casa. termina com as mãos sujas, de revirar tudo. E vem a solução. Lavando a mão na pia da cozinha e as enxugando no pano de prato, tal como uma toalha de banho.

Mas a minha mão tá limpinha ! Lavei com detergente ! Que limpa mais profundamente !

Vamos tomar uma cervejinha? Não tem uns petisquinhos para acompanhar? Vocês querem uma caipirinha? Basta ter um limãozinho, uma cachacinha e um pouquinho de açúcar. O resto é comigo. Vai ser bem fraquinha.

E uma outra lavadinha nas mãos, agora com o respaldo dos que querem a caipirinha.

Almoço sentado à mesa e sem camisa, enfiando a mão na salada. Parece até a casa da sogra. No final, travessas vazias, pratos sujos sobre a mesa, barriga cheia, vem aquele sono.

Agora um soninho na redinha.

Corpo relaxado e bem alimentado. Acordar para uma nova etapa.

Qual é senha do Wi-Fi ? Preciso dar uma espiadinha na internet.
Assuntos escatológicos

Atchim…. Calma é só um resfriadinho, uma alergia zinha que não me abandona.
Já tem um cafezinho? Tem bolinho?

Barriga reacomodada, com o reforço do lanche.

Vamos embora? Tem alguma coisa para levar? onde estão os meus cocos da semana, os que você trouxe semana passada, já acabaram faz tempo. Lá em casa não tem ovos. A feira só faço durante a semana.
Depois venho para pegar a sua camionete.
Ah!... depois da reforma que você fez, sobrou alguma coisa? Estou pensando em pintar o portão do sítio. Também preciso da furadeira, para colocar um gancho lá em casa.
A escada depois eu pego com a sua camionete. Ou você passa, e deixa lá em casa, é muito mais pratico. Leve a escada, a furadeira e as bocas. E se tiver o gancho e a bucha, fico-lhe muito grato. Não seria melhor você resolver tudo? Esta semana eu estou muito ocupado.

Alem da anomalia, que nascem escorpiões em seus bolsos. Talvez seja uma alergia ao trabalho. mas como não trabalha, deve ter outras causas. A incomodação de não ser servido. A incomodação de não ver seus desejos atendidos. A comodidade aprendida por um funcionário publico.


Em 11 de junho/2016
por Roberto Cardoso (Maracajá)   
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Azedume zinho
PDF 657

Texto publicado em:


Roberto Cardoso (Maracajá)   
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