quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Entre o véu e a mascara.



Entre o véu e a mascara.

Da Tia Chester a Tia Caloteirinha.

A vida copia a arte e a arte copia a vida. A vida cria inspirações para criar uma arte. A arte de explorar ideias e pensamentos, atitudes e comportamentos. A arte de contar histórias, daqueles que mal sabem ler as suas próprias histórias. Em tempos de relacionamentos em redes sociais, comportamentos vão se instalando em portais, e acompanhando os gestos e comportamentos da vida real. Do real ao virtual, haverá sempre algo a ser subtraído, por aqueles que desenvolveram o hábito da subtração. Trancam seus acessos como fossem as suas portas, para evitar que outros façam aquilo que estão acostumados a fazer. Entrar e vasculhar. E acaba nos dando a dica para aprender a trancar.

Em redes sociais os pedidos de amizades são solicitados, e uma amizade virtual começa com consentimento de ambas as partes. E para terminar uma amizade virtual, basta iniciativa de uma das partes. Com uma sequencias de comandos, bloqueios e desbloqueios, um link de aceso pode ser corrompido ou quebrado, o link que unia dois perfis, pode ser subtraído.

E outras situações acontecem, de quando não existir uma amizade virtual. Links podem ser quebrados na intenção de que determinadas pessoas possam não ter acesso a ao perfil do interessado, a partir do determinado. As ideias são reforçadas quando um grupo de pessoas com parentesco faz parte de um grupo, que quebra links de uma mesma pessoa, a quebra de linkamentos para um mesmo perfil.  Links quebrados por analfabetos tecnológicos, sociais e virtuais. Links que podem ter sido quebrados por encabeçados, já que alguns nem visualizavam as próprias possibilidades virtuais.

Conhecendo pessoalmente aqueles que quebraram links, conhecendo seus atos, e conhecendo bem seus pontos fracos. Conhecendo o parentesco e sua linhagem, uma nova situação aflora, em um mundo virtual. O reconhecimento de que caiu não só um link, mas uma mascara. E pode ter sido colocado um véu. 

Uma máscara de um sorriso cai, para ser colocado um véu sujo e roto. Um véu sujo e roto esconde um perfil trapaceiro e arruaceiro. Por traz de um perfil lindo e maravilhoso pode existir sujeiras e asneiras. 

Com famílias em grupos e grupos em família, da Tia Chester a Tia Caloteirinha. Grupos sociais e virtuais onde todos se amam e se cumprimentam; se curtem e se compartilham. Dividem virtualmente ideias e fotos. Fotos onde supostamente ficaram permanentemente com a boca ocupada, ingerindo, ruminando e deglutindo. Lugares onde possam encher barriga e falar fofocas. Ocupam a boca com alimentos e fofocas, quando desocupam a mente. Um grupo de uma família que fofoca e trapaceia unida. 

Se em toda família pode ter uma ovelha negra. Em família de ovelhas negras é possível encontrar uma ovelha branca, que não faz parte do grupo baderneiro, e nem do grupo trapaceiro. 

Uma mascara de um bandido cai, para mostrar que aquele que coloca o véu roto agora, participou de jogadas e subtrações, trapaças e divisões, enquanto portava a mascara de um sorriso torto, ou minimamente participaram de uma omissão. 

Um link é quebrado para não colocar em risco uma reputação, ainda que falsa. Um risco de ser colocada em jogo diante uma rede de amigos. O medo de encarar e se relacionar mesmo que virtualmente, com aquele que teve seus links quebrados. 


* Esta é uma história de ficção. Qualquer semelhança com casos ou pessoas terá sido mera coincidência
* This is a fictional story. Any resemblance to actual cases or persons is entirely coincidental
* Esta es una historia de ficción. Cualquier parecido con casos reales o personas es mera coincidencia

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Links - Blogs



Links

Aniversario da Ilha do Governador http://aniversariodailha.blogspot.com.br/
Concurso Literário Maracajá 2010 http://concursomaracaja2010.blogspot.com.br/
CPI – Cartão Postal da Ilha http://cartaopostaldailha.blogspot.com.br/
Gororoba Cultural
Mac and Tech http://macandtec.blogspot.com.br/
441 Anos da Ilha do Governador http://ilha441anos.blogspot.com.br/



Pudim de gelo





 
Ingredientes
- Água. Em quantidade suficiente para encher a forma que será utilizada. Observando que a água aumenta de volume no estado sólido. Evite utilizar formas elásticas, maleáveis, vulneráveis ou frágeis. Em formas rígidas, não coloque tampa durante o preparo, que poderá danificar a forma e o formato. Utilize formas rígidas e fortes para evitar deformações e rachaduras.

Modo de preparo
Depois de encher a forma com água, leve ao freezer ou refrigerador. Aguarde o ponto de congelamento ou retire quando a água estiver bem gelada, em estado congelante com lascas de gelo bem afiadas. Sirva em seguida
Modo de servir

Retire da forma e sirva em seguida. O ideal é servir em ambientes frios, gelados ou e refrigerados, para maior tempo de exposição do pudim. Assim evitando seu derretimento antecipado, que poderá ser acelerado em ambientes aquecidos e com maior temperatura.
No estado sólido, o uso de uma espátula devera ser impossível, para cortar ou fatiar. Torna-se indispensável quebrar ou estilhaçar, com um objeto duro ou pontiagudo; ou superfície dura também, podendo ser lançado para o alto e aguardar cair no chão, quebrado ou estilhaçado. Quando os cacos poderão ser recolhidos sujos e faltando partes do seu conteúdo total. Convém limpar, completar e recongelar.
Evite arremessar o pudim em estado sólido na cara ou na cabeça de alguém. Ainda que um desejo oculto, o ato de arremessar contra alguém, pode trazer complicações físicas e criminais.

Variações de apresentação

O pudim poderá ter variações de apresentação adicionando corantes, disfarçando e diferenciando de uma simples pedra de gelo. As cores podem valorizar os pratos e os desejos.



sexta-feira, 17 de outubro de 2014

A cagada de Merença



A cagada de Merença

— Aluizoo..
— Aluizoo.., merda alem de rouco, ta ficando surdo agora esse velho
— Aluizoo..
— O que é Merença, diz Aluizo com voz rouca de Pato Donald.
— Eu tavo cagano e a porra do papel higenco cabo. Corre na Lurdi e traz um pra mim... E vai logo porra!  Não é pra ficar bebeno lá não! É pra pegar o papel higenco e voltar logo que eu to com a bunda suja de merda.
 — Mas eu num posso correr Merença, você num sabe porra? Mas que merda, eu querendo ficar quietinho vigiando a rua, e você querendu que eu vá correndo na Lurdi.
Aluizo com uma dificuldade de respirar, não pode fazer muito esforço. Tal como o Pato Donald, Aluizo também é marinheiro. E depois de uma operação na garganta começou a falar baixo e rouco. Parece mesmo um Pato Donald, com a voz fraca e rouca.
— Caralho! Nem pra compra papel higenco você presta. Cadê o Predo?
— Predoo..
— Predoo.. Para com a porra desta bola. Eu já num falei que num quero que jogue bola depois do almoço! Venha aqui porra!
— Predo. Corre lá na Lurdi e pega um papel higenco pra mim.
— É pra que o papel higiênico vó?
— É pra enfiar no cu. Para de pergunta porra. Vai logo lá na Lurdi. E traz a merda do papel.
— Vó, eu posso comprar um chicrete na Lurdi?
— Vai compra chicrete porra nenhuma. É só o papel higenco. Para de ficar me olhando e vai logo merda.
— Vó, ta fedendo aqui dentro do banheiro.
— Vai logo porra! E puracaso você caga cheroso?
— Rsrsrsr ... (rizos)
— Vai porra !
Alguns minutos depois Predo entra chutando uma bola e mascando um chiclete. Neste momento Aluizo já estava em seu posto de vigiar a rua e ficar falando mal dos vizinhos. Aluizo adora uma fofoca de portão. Em seu trabalho, lhe colocaram o apelido de bem-te-vi. Pois o que Aluizo escuta aqui, corre e conta ali.

— Merença, o Predo já voltou. Toma aqui o papel.
— Merda, só tinha essa lixa lá Predo?
— A Lurdi falou que é esse que você compra.
— Me dá essa merda aqui. E fora vocês dois daqui que eu quero me limpar.
— Vamos embora vô que vai feder mais.
— Sai logo daqui seus merda! E leva estes cachorros daqui tamém. Merda nem cagar direito se pode na porra desta casa.
— Pronto já me limpei e agora vou tomar banho de picina. Aquela merda de picina que você fez não dá pra mregulhá. Só serve pra lavar a bunda mermo.
— E você vai pra piscina assim Merença?
— Assim como Aluizo?
— Você esta indo com esta calcinha furada e este sutiã todo frouxo e arreganhado.
— Arreganhada está a sua cara. A casa é minha, a picina é minha, e eu vou como eu quiser para a picina.  Quem não quiser ver que não olhe. E ainda mijo dentro dela pra ninguém usar.


* Esta é uma história de ficção. Qualquer semelhança com casos ou pessoas terá sido mera coincidência
* This is a fictional story. Any resemblance to actual cases or persons is entirely coincidental
* Esta es una historia de ficción. Cualquier parecido con casos reales o personas es mera coincidencia
 
Rio/RJ 17/10/14