Lembranças do ano que
o mundo acabou
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Déficits orçamentários e roubos
na previdência; precatórios esquecidos e rios de dinheiro descobertos.
Imigrantes atravessando fronteiras, e fugindo da polícia. Atentados terroristas
e conflitos religiosos. Barreiras de dejetos minerais que se espraiam por um
rio. Surgem lembranças do ano que o mundo acabou.
2012
– O ano que o mundo acabou*
Profecias, Civilização Maia,
Hercóbulos, Nibiru. Um asteroide passando pela órbita do planeta, cruzando a
trajetória da Terra no espaço. Fotos foram tiradas em diversos pontos da Terra,
asteroides foram vistos, foram perdidos de vista durante décadas e depois
reencontrados novamente.
O mundo caminha para uma
globalização, unificadora, generalizada. Cria condições e regras, normatiza
produtos e procedimentos. Muda tudo, padroniza-se tudo, ISO, isto e aquilo.
A Igreja Católica comemora 50
anos do Concílio do Vaticano II, faz uma revisão do concílio, e propõe um
movimento ecumênico.
Steve Jobs deixou seu legado,
popularizou o uso dos computadores, passando dos anos mil, mas ainda não
passamos dos dois mil. E não esperou pelo ano 2012, foi fazer sua computação in
cloud, (nas nuvens). Logo após o seu falecimento, suas fotos em capas de
revistas lembraram as profecias apocalípticas. Civilizações começaram as
margens de rios ou entre rios, na Mesopotâmia, e no vale do Rio Nilo. Hoje vive
em função do Vale do Silício.
A internet quebra a barreira
das distancias, e aproxima as pessoas. O movimento Occupy iniciado em 2011, com
a Primavera Árabe, o povo ocupa as ruas e praças do mundo. Os movimentos
anti-homofobias e antirracismo. Grupos saíram em defesa dos palestinos. O mundo
acabou mesmo, não é mais o mesmo.
Só nos resta a acreditar que
2012 seria um código descrito pelos Maias: dois – zero - um - dois. Um código
sequencial. Tal como uma aposta usando uma moeda, de cara ou coroa. Enquanto a
moeda gira seria o ponto zero e quando ela para de girar o resultado é um ou
dois.
Tal como em um computador que
a grandes velocidades opera com sim e não, A vida, o universo gira em torno do
sim e do não, do claro e do escuro, da vida ou da morte, da existência e da não
existência.
Continuamos com algumas
dúvidas, as mesmas dúvidas: Em que ponto estamos? Em que ponto está a
civilização? Em que ponto está o planeta e em que ponto está o Universo, o
nosso universo.
E uma certeza, continua, o
mundo um dia vai acabar. Uma energia vai prevalecer, no físico ou no invisível.
Para cada um, para um grupo, para uma sociedade, ou para uma civilização.
(*) Publicado em Informática
em Revista | Janeiro/2013
O
Mundo Acabou**
Muitas brincadeiras, gozações
e comemorações aguardando El gran finale del mundo. Chegou-se a dizer que tal
evento teria sido cancelado, já que Natal/RN não suportaria a grandiosidade do
evento, que a cidade não tinha estrutura física e logística para sediar um
evento deste porte.
Todos aguardavam ansiosamente
o fim do mundo, com muita despreocupação e animação. Mas e se acabasse? O que
faríamos? Nas ruas, houve rumores de tremores de terra, que parecem ter sido
registrados no interior do estado. E se
acaso o esperado chegasse, se acontecesse como todos imaginavam? Com certeza
ficaríamos como é dito no popular, “igual a baratas tontas”, sem saber o que
fazer e sem saber para onde ir. Ficaríamos correndo de um lado para o outro até
não poder mais. Até sermos impedidos de caminhar ou incapazes de se movimentar,
rezando, e talvez murmurando ao companheiro ao lado, ‘é desta vez acabou
mesmo’.
Não foi nenhuma agencia de
notícias noticiosas que começou com esta história, a ideia de término do mundo.
Foi nas pesquisas sobre a civilização Maia e seu calendário, que começaram com
a história. Uma civilização que pouco se sabe, e agora os Maias perderam uma
credibilidade que nunca tiveram. Os espanhóis, os exploraram no passado. Mas
será que os Maias fizeram mesmo esta previsão? Será que haveria uma destruição
física? O medo, o temor, permanece. È mais provável que tenha sido um erro de
interpretação, se é que houve um erro. Entenderam os números do calendário como
uma data e o significado seria outro. Quem sabe uma mudança de polaridade no
mundo (Bipolaridade do Mundo: Jornal de HOJE, em 03/09/2012). Convivemos no
nosso dia a dia com a corrente elétrica, que é uma energia alternada, tanto faz
a posição da tomada conectada, o aparelho funciona.
Um asteroide enorme estava
previsto passar pela órbita terrestre, um alinhamento de planetas também. Todos
esperavam uma destruição física, palpável, visível, percebível, pragmática, e
cientificamente comprovada. Já que não foi no visível pode ter sido no
invisível. Há mais mistérios entre o céu e a terra do que possamos imaginar na
nossa vã filosofia (W.S.)
Não teremos nunca como saber e
nem como comprovar se houve mudanças, alterações, modificações nos nossos
comportamentos e em nossos pensamentos. Se houve mudanças, talvez tenhamos
mudado a tal ponto que nem será possível perceber que mudamos, pois se mudamos
estamos mudados no contexto geral. Talvez um dia assistindo um filme antigo,
olhando os pertences do passado possamos observar e nos surpreender, mas como
éramos diferentes ...
Para nós que aparentemente
continuamos por aqui, nos declaramos, nos percebemos e nos sentimos vivos, o
mundo continua, mas para muitos, ele acabou mesmo. Será...?
23/12/2012
(**) Publicado no Jornal de
HOJE | Natal/RN em24/12/12
O
ano que o mundo acabou***
Profecias, a Civilização Maia,
o Hercóbulos previsto por Rabolu, o Nibiru. Um asteroide passando pela órbita
terrestre, cruzando a trajetória da Terra no espaço. Fotos foram tiradas em
diversos pontos da Terra, asteroides foram vistos, foram perdidos de vista
durante décadas e depois reencontrados novamente. Ocorreu um boato que a NASA
sabia da colisão da Terra com algo no espaço, mas ela não confirmava. Na
internet, em 2012, ‘correu’ uma notícia, de um tsunami passando próximo ao
Arquipélago de Fernando de Noronha, no litoral nordestino brasileiro. Tremores
de terra aconteceram no interior do RN e de MG. Seca no Nordeste e alagamento
no Sul. Blackout em diversas regiões do país — tido como o enorme potencial
hidrelétrico. A matriz energética do RN procura aumentar cada vez mais.
O século XX foi breve, durou
de 1914 a 1991 e foi dividido entre duas Eras, a da Catástrofe e a de Ouro e
depois desmoronou (Eric Hobsbawm, 1998). O século XXI, já começou e rápido
demais. A Igreja Católica comemorou 50 anos (2012) do Concílio do Vaticano II,
faz uma revisão do concílio, e propõe um movimento ecumênico.
A linha do Equador dividiu o
globo terrestre em hemisférios, o Norte e Sul. O Tratado de Tordesilhas (sec.
XV) dividiu o mundo conhecido até aquele momento em duas metades, entre
Portugal e Espanha. O meridiano de Greewitch (sec XIX) dividiu o mundo em leste
e oeste. O mundo foi dividido politicamente em oriente e ocidente (sec.
XX).
Depois de todo esquadrinhado e
mapeado por longitudes e latitudes, o mundo caminha para uma globalização,
unificadora, generalizada. Cria condições e regras, normatiza produtos e
procedimentos. Muda tudo, padroniza-se tudo, ISO, isto e aquilo — gerencia a
qualidade com o ISO 9001-2008, conquistando mercados e melhorando as eficácias,
tornando tudo e todos eficientes O mundo se prepara para receber qualquer um em
qualquer lugar, seguindo a normatização do país hegemônico, a única
superpotência que sobrou da guerra fria.
Vivenciamos a queda do muro de
Berlin, a Alemanha se unificou. O sistema de televisão transmitiu ao vivo, em
2001, o ataque às torres gêmeas, um símbolo capitalista no território americano
— Word Trade Center. 2001 o ano conhecido como da odisseia no espaço, e foi do
espaço aéreo que veio a tragédia. O mundo era dividido entre duas grandes
potencias — USA e URSS. Agora apenas uma prevalece, padrões, regras e
parâmetros seguem um norteamento americanizado.
O Brasil elegeu um presidente
com eleições diretas, e o mesmo saiu por impeachment. Depois veio um
representante da classe do povo, operário, e do partido dos trabalhadores.
Mulheres assumiram governos municipais, estaduais e a presidência, ocuparam
altas patentes na Marinha do Brasil.
Steve Jobs deixou seu legado,
popularizou o uso dos computadores, quando tínhamos passando dos mil, mas ainda
não havíamos passado dos dois mil. E não esperou pelo ano 2012, foi fazer sua
computação nas nuvens (in cloud), logo após o seu falecimento, suas fotos em
capas de revistas lembraram as profecias apocalípticas, Steve Jobs envolto em
nuvens, sentado nas nuvens.
A internet quebrou a barreira
das distancias, e aproximou as pessoas. O movimento Occupy iniciado em 2011,
com a Primavera Árabe, o povo ocupou as ruas e praças do mundo. Os movimentos
anti-homofobias e antirracismo. Grupos saíram em defesa dos palestinos. O mundo
acabou mesmo, não é mais o mesmo.
Só nos resta a acreditar que
2012 seria um código entendido e descrito pelos Maias: dois – zero - um - dois.
Um código sequencial. Tal como uma aposta usando uma moeda, de cara ou coroa.
Enquanto a moeda gira seria o ponto zero e quando ela para de girar o resultado
é um ou dois, é cara ou coroa. É do povo ou do rei, dos governados ou dos
governantes. O ponto da virada de Malcolm Gradwell, “Veja o mundo à sua
volta... com um leve empurrãozinho, ele se desequilibra” (Kirkpatrick, 2011).
Tal como em um computador que
a grandes velocidades opera com sim e não. A vida, o universo gira em torno do
sim e do não, do claro e do escuro, do dia e da noite, do quente e do frio, da
vida ou da morte, da existência e da não existência. Do visível e do invisível.
Os opostos o yin e o yang. O positivo (+) e o negativo (-) da energia elétrica
O movimento circular dos
astros e dos átomos, o círculo de ideias. Estamos longe de conhecer todos os
agentes ocultos na Natureza. Ainda não conhecemos todas as propriedades da
energia elétrica (Allan Kardec em O livro dos Espíritos). Albert Einsten provou através de sua fórmula
[E= mc2] que em se aumentando a velocidade e chegando próximo da velocidade da
luz, diminui a massa de um corpo, tendendo a transformar-se em energia. A
literatura de Fritjof Capra vem mudando o paradigma unindo, fazendo, um
paralelo da física moderna e o misticismo oriental.
Caso a resposta seja esta
[zero, um, dois], uma resposta ao enigma, ás previsões Maias. Continuamos com
algumas dúvidas, as mesmas dúvidas: Em que ponto se está, ou estamos? Em que
ponto está a civilização? Em que ponto está o planeta e em que ponto está o
Universo, o nosso universo. Estaremos no um? No dois? Ou no zero?
E uma certeza continua. O
mundo um dia vai acabar. Uma força, uma energia vai prevalecer, no físico ou no
invisível. Para um indivíduo, para um grupo, para uma nação ou para uma
sociedade.
(***) Publicado em O
Mossoroense | Mossoró/RN em 10/01/13
Lembranças do ano que
o mundo acabou
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Em 16/11/15
Entre Natal/RN e
Parnamirim/RN
por
Roberto Cardoso (Maracajá)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico
FAPERN/UFRN/CNPq
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